Introdução
Provavelmente você conhece alguma história épica onde um humano desafia os Deuses e parte em uma jornada mitológica.
A história de Atreus não é muito diferente dos grandes heróis da mitologia greco/romana e nem da história de personagens mais conhecidos como Kratos (God of War) e Guts (Berserk), exceto pelo fato de Atreus ter perdido completamente o controle de si.
Nas próximas linhas você conhecerá os detalhes da história de Atreus, o Humano que se igualou aos Deuses.
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Inspiração
Ao contrário do que muita gente acredita, o Campeão de League of Legends, Pantheon, não teve sua história inspirada em outros jogos como o já citado God of War.
Então o que eles têm em comum?
A resposta é até simples: O material de origem!
Ambos os personagens foram inspirados nos poemas e histórias da Mitologia Grega. Histórias como: “A Ilíada”, “Odisseia de Ulisses”, “Os Doze trabalhos de Hércules”, “Perseu e a Medusa”, entre outros mitos.
Pantheon, a Lança Indestrutível
Nossa história começa com Atreus, um Targonense que recebeu o nome de uma estrela pertencente à constelação de Guerra, conhecida como Panteão.
Atente-se para que, assim como na nossa Astronomia, em Runeterra as constelações possuem nomes e suas estrelas também. Em nossa Terra temos a constelação de Órion, que é composta por diversas estrelas, entre elas as “Três Marias” — que juntas compõem o cinturão de Órion.
Desde cedo, Atreus sabia estar destinado à batalha. Como muitos em sua tribo, ele treinou para se juntar aos Ra’Horak, a ordem militar dos Rakkor (uma facção tribal que vive no Monte Targon). Sem nunca ser o mais forte nem o mais habilidoso dos guerreiros, de alguma forma Atreus conseguiu perseverar, reerguendo-se, ensanguentado e ferido, batalha após batalha.
Atreus conheceu Pylas, um colega recruta que logo se tornou o seu melhor amigo. E após presenciarem e lutarem contra uma invasão bárbara que emboscou sua patrulha onde apenas os dois sobreviveram, Atreus e Pylas decidiram escalar o Monte Targon.
O Monte Targon
O Monte Targon é a maior e mais selvagem montanha existente em Runeterra, e em seu pico reside um ser chamado “O Juiz”, um ser Celestial que julga quem é digno ou não da presença dos Deuses. Caso você seja digno, provavelmente um Celestial aparecerá e o abençoará. Caso não seja digno, consequências variáveis podem acontecer, como sua morte ou apenas a ordem de voltar e arcar socialmente com o seu “fracasso”.
Como dito antes, Atreus e Pylas resolveram escalar o Monte Targon, em busca do poder divino dos Celestiais. Porém, apenas Atreus chegou ao pico — Pylas, seu melhor amigo, sucumbiu.
A Ascensão
Atreus chegou ao pico e foi considerado digno pelo Juiz, então o Celestial da constelação da Guerra, conhecido como Pantheon, veio até Atreus e tomou posse do corpo dele, pois Pantheon considerou Atreus digno, porém fraco.
O Celestial assumir completamente o corpo de seu hospedeiro era algo extremamente incomum. Geralmente apenas o poder do Celestial era atribuído ao mortal que se tornava seu Aspecto, mas Pantheon, arrogante como só ele, assumiu o controle e foi atrás de um Darkin que precisava ser parado.
O nome desse Darkin era Aatrox, um ser perturbado, mas que possuía os poderes divinos de um Ascendente. Aatrox buscava alcançar o pico de Targon e precisava ser parado.
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A Luta entre dois seres Divinos
Aatrox e Pantheon cerraram uma das batalhas mais épicas de toda a História de Runeterra. A luta invadiu os céus e varreu exércitos de homens em terra firme… até que o inimaginável aconteceu. A lâmina Darkin de Aatrox era capaz de matar deuses, e perfurou o peito de Pantheon; um golpe que arrancou a constelação de Guerra dos céus. Ali morria Pantheon, o Celestial da Guerra.
Atreus retoma o controle
Quando o Aspecto desapareceu, Atreus, o homem que Pantheon considerara fraco, despertou. Apunhalado pela lâmina de Aatrox, e sem o poder das armas do Aspecto, ele respirou fundo e cuspiu no rosto do Darkin. Aatrox obviamente zombou de Atreus e resolveu deixá-lo ali para morrer. Mas como dito antes, Atreus era extremamente perseverante.
Horas depois, Atreus com muita dificuldade em ficar de pé, caminhou e cambaleou de volta para os Rakkor. Após uma vida inteira de derrotas, sua vontade de viver e sua raiva pela traição de Pantheon foram o suficiente para afastar a morte que tinha levado a vida da própria Guerra.
O retorno do Homem
Atreus recuperou suas forças na casa do falecido amigo, sob os cuidados de Iulla, a viúva de Pylas. Lá, Atreus refletiu sobre sua percepção de mundo, e de como havia passado a vida inteira olhando para as estrelas esperando que os seres celestiais os abençoassem e controlassem seus destinos. Isso tinha que acabar, os Deuses não mais deveriam tratar os mortais como seus brinquedos.
Em meio a esses pensamentos, Atreus foi desperto pois os invasores bárbaros ameaçavam os assentamentos Rakkor, exatamente onde ficava a fazenda de Iulla. Embora ainda não estivesse recuperado, Atreus estava determinado a acabar pessoalmente com aquele martírio e resolveu partir com a Lança e o Escudo divino que pertenciam ao Aspecto.
Mas ao chegar, ele encontrou seus inimigos já sob ataque. Pelos gritos e pelo forte cheiro de sangue… ele sabia que era Aatrox.
A luta mais importante de sua vida
Atreus percebeu que seus inimigos não buscavam conquistar, mas sim, fugir de Aatrox. O humano foi acometido por uma ira inimaginável, em seu coração pairava a raiva que sentia pelos Celestiais e também o ódio que sentia pelo Darkin. Esses sentimentos extrapolavam os limites pessoais. Atreus nutria esses sentimentos, pois estava inconformado com o fato dos humanos estarem a mercê de seres tão poderosos.
Atreus se colocou entre os bárbaros e Aatrox. Reconhecendo a lança e o escudo do Aspecto derrotado, o Darkin mais uma vez zombou e menosprezou Atreus; que esperança tinha Atreus agora, sem o poder de Pantheon? A batalha não foi em pé de igualdade, Aatrox era extremamente superior.
Mesmo de joelhos, a determinação de Atreus ela inabalável. Ao ouvir os gritos das pessoas ao seu redor, reacendeu a lança do Aspecto, invocou um poder divino que certamente era consequência de antes ter hospedado um Celestial, e saltou… e com um poderoso salto, Atreus acertou um golpe que cortou o braço do Darkin.
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Sem um braço e com sua espada caída no chão, espantado pela força demonstrada por Atreus, Aatrox recuou e a constelação da Guerra voltou a brilhar nos céus.
Atreus, o Defensor dos humanos
Atreus prometeu, naquele dia, lutar contra os Aspectos, Ascendentes, Darkins e demônios e qualquer um cujo poder trouxesse nada mais que a destruição. Renegando o próprio nome, ele se tornou um novo Pantheon.
Agora que o divino Pantheon não existia mais, a Guerra renasceria em um homem.
Conclusão
Muitos acreditam que Atreus se tornou um Celestial. Na minha percepção, Atreus se tornou um outro ser, um ser que está entre humanos e celestiais.
Eu particularmente tenho um grande carinho pela história de Atreus, pois sou apaixonado por mitologia, e ver tantas referências me traz um misto de alegria e nostalgia. Leio esses contos do Pantheon e me lembro das inúmeras tardes de minha infância/adolescência lendo contos, poemas e histórias mitológicas.
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